Taxa de mortalidade neonatal precoce
(Coeficiente de mortalidade neonatal precoce)
1. Conceituação
Número de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos| por mil nascidos vivos| na população residente em determinadoespaço geográfico| no ano considerado.
2. Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida. Reflete| de maneira geral| as condições socioeconômicas e de saúde da mãe| bem como a inadequada assistênciapré-natal| ao parto e ao recém-nascido.
3. Usos
Analisar variações populacionais| geográficas e temporais da mortalidade neonatal precoce| identificandotendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população| prestando-se para comparações nacionais e internacionais.Subsidiar processos de planejamento| gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para aatenção pré-natal| ao parto e ao recém-nascido.
4. Limitações
Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala)| para o cálculodireto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo| especialmente nas regiões Norte e Nordeste.Essas circunstâncias impõem o uso de cálculos indiretos| baseados na mortalidade proporcional poridade| em relação à taxa de mortalidade infantil estimada por métodos demográficos específicos. A mortalidade neonatal precoce ainda pode estar subestimada pela exclusão de óbitos declarados comonatimortos| mas ocorridos| na verdade| pouco após o parto. Esse viés é também uma das causas de subenumeraçãode nascidos vivos. Com relação às estimativas da mortalidade infantil| envolve dificuldades metodológicas e imprecisõesinerentes às técnicas utilizadas| cujos pressupostos podem não se cumprir| por mudanças na dinâmicademográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
5. Fonte
Ministério da Saúde: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). e Sistema de Informações sobreNascidos Vivos (Sinasc) – para o cálculo direto. IBGE. Diretoria de Pesquisas (DPE). Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Projeçõesde população do Brasil| grandes regiões e unidades de Federação| por sexo e idade| para o período1991-2030. Rio de Janeiro 2005 – para o cálculo indireto.
6. Método de cálculo
Direto:
(Número de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade / Número de nascidos vivos de mães residentes) x 1.000
Indireto:
Aplica-se| sobre a taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE| a proporção de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano| excluídos os de idade ignorada). Este método é aplicado para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto| especialmente criado| que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM1.
(Coeficiente de mortalidade neonatal precoce)
1. ConceituaçãoNúmero de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos| por mil nascidos vivos| na população residente em determinadoespaço geográfico| no ano considerado.
2. InterpretaçãoEstima o risco de um nascido vivo morrer durante a primeira semana de vida. Reflete| de maneira geral| as condições socioeconômicas e de saúde da mãe| bem como a inadequada assistênciapré-natal| ao parto e ao recém-nascido.
3. UsosAnalisar variações populacionais| geográficas e temporais da mortalidade neonatal precoce| identificandotendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população| prestando-se para comparações nacionais e internacionais.Subsidiar processos de planejamento| gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para aatenção pré-natal| ao parto e ao recém-nascido.
4. LimitaçõesRequer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala)| para o cálculodireto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo| especialmente nas regiões Norte e Nordeste.Essas circunstâncias impõem o uso de cálculos indiretos| baseados na mortalidade proporcional poridade| em relação à taxa de mortalidade infantil estimada por métodos demográficos específicos. A mortalidade neonatal precoce ainda pode estar subestimada pela exclusão de óbitos declarados comonatimortos| mas ocorridos| na verdade| pouco após o parto. Esse viés é também uma das causas de subenumeraçãode nascidos vivos. Com relação às estimativas da mortalidade infantil| envolve dificuldades metodológicas e imprecisõesinerentes às técnicas utilizadas| cujos pressupostos podem não se cumprir| por mudanças na dinâmicademográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
5. FonteMinistério da Saúde: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). e Sistema de Informações sobreNascidos Vivos (Sinasc) – para o cálculo direto. IBGE. Diretoria de Pesquisas (DPE). Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Projeçõesde população do Brasil| grandes regiões e unidades de Federação| por sexo e idade| para o período1991-2030. Rio de Janeiro 2005 – para o cálculo indireto.
6. Método de cálculoDireto: (Número de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade / Número de nascidos vivos de mães residentes) x 1.000 Indireto: Aplica-se| sobre a taxa de mortalidade infantil estimada pelo IBGE| a proporção de óbitos de 0 a 6 dias de vida completos informados no SIM (percentual em relação ao total de óbitos de menores de um ano| excluídos os de idade ignorada). Este método é aplicado para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto| especialmente criado| que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM1.