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RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA

(Taxa de mortalidade materna| coeficiente de mortalidade materna)

1. Conceituação

Nu?mero de o?bitos maternos| por 100 mil nascidos vivos de ma?es residentes em determinado espac?o geogra?fico| no ano considerado.O conceito de morte materna estabelecido pela Organizac?a?o Mundial de Sau?de esta? detalhado no Anexo I deste capi?tulo.

2. Interpretação

Estima a frequ?e?ncia de o?bitos femininos| ocorridos ate? 42 dias apo?s o te?rmino da gravidez| atribui?dos a causas ligadas a? gravidez| ao parto e ao puerpe?rio| em relac?a?o ao total de nascidos vivos. O nu?mero de nascidos vivos e? adotado como uma aproximac?a?o do total de mulheres gra?vidas.Reflete a qualidade da atenc?a?o a? sau?de da mulher.Taxas elevadas de mortalidade materna esta?o associadas a? insatisfato?ria prestac?a?o de servic?os de sau?de a esse grupo| desde o planejamento familiar e a assiste?ncia pre?-natal| ate? a assiste?ncia ao parto e ao puerpe?rio.

3. Usos

Analisar variac?o?es populacionais| geogra?ficas e temporais da mortalidade materna| identificando situa- c?o?es de desigualdade e tende?ncias que demandem ac?o?es e estudos especi?ficos.Realizar comparac?o?es nacionais e internacionais| para o que se adota a definic?a?o tradicional de morte materna| ocorrida ate? 42 dias apo?s o te?rmino da gestac?a?o. Para determinadas ana?lises no a?mbito nacional| utiliza-se o conceito de mortalidade materna tardia (ver anexo I deste capi?tulo).Contribuir na avaliac?a?o dos ni?veis de sau?de e de desenvolvimento socioecono?mico.Subsidiar processos de planejamento| gesta?o e avaliac?a?o de poli?ticas e ac?o?es de sau?de direcionadas a? atenc?a?o pre?-natal| ao parto e ao puerpe?rio.

4. Limitações

Exige conhecimento preciso das definic?o?es de morte materna e das circunsta?ncias em que ocorrem os o?bitos| para que sejam classificados corretamente. Impreciso?es no registro geram subdeclarac?a?o de mortes maternas| o que demanda| em todos os pai?ses| a adoc?a?o de um “fator de correc?a?o”.Requer estudos especiais para determinar esse fator de correc?a?o| que e? obtido pela raza?o entre o nu?mero de mortes maternas conhecido por investigac?a?o e o nu?mero informado em atestados de o?bito originais| nos quais a morte materna foi efetivamente declarada pelo me?dico.Impo?e cuidados na aplicac?a?o de fator de correc?a?o| pois em algumas regio?es os dados obtidos diretamente do sistema de informac?a?o sobre mortalidade podem ja? estar corrigidos por investigac?a?o sistema?tica dos o?bitos de mulheres em idade reprodutiva.Requer correc?a?o| em menor escala| da subenumerac?a?o de nascidos vivos informados em sistemas de registro conti?nuo| especialmente nas regio?es Norte e Nordeste. Essas circunsta?ncias impo?em o uso de estimati- vas indiretas baseadas em procedimentos demogra?ficos especi?ficos| que podem oferecer boa aproximac?a?o da probabilidade de morte no primeiro ano de vida| mas que envolvem dificuldades metodolo?gicas e impreciso?es inerentes a?s te?cnicas utilizadas| sobretudo em pequenas populac?o?es.

5. Fonte

Ministe?rio da Sau?de. Secretaria de Vigila?ncia em Sau?de (SVS): Sistema de Informac?o?es sobre Mortalidade (SIM). e Sistema de Informac?o?es sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – para o ca?lculo direto.IBGE. Diretoria de Pesquisas (DPE). Coordenac?a?o de Populac?a?o e Indicadores Sociais (COPIS)| para as estimativas de nascidos vivos e de o?bitos de mulheres em idade reprodutiva.

6. Método de cálculo

Direto:
(Nu?mero de o?bitos de mulheres residentes| por causas e condic?o?es consideradas de morte materna / Nu?mero de nascidos vivos de ma?es residentes) x 100.000